A ORIGEM - EDSON ECKS
A Origem
Edson Ecks
Nos Primórdios pairava sobre a mente primitiva, as trevas da ignorância. E disse Deus: Haja Luz. E Houve Ciência. Edson Ecks
1 – No princípio Deus criou os céus e a terra do nada.
A expressão ‘Creatio ex-nihillo’ (gerado do nada) da Origem significa que a prima-origem do Universo vem do invisível, que do invisível Tudo se fez.
A física moderna afirma que o universo teve sua prima-origem do ‘nada’ (‘flutuações quânticas’), que inicialmente não existia o átomo, não existia ‘nada’.
4. e a terra era um caos absoluto.
A expressão hebraica para ‘caos absoluto’ ("tôhu vabôhu") significa que o sistema inicialmente era caótico, desordenado. Que gradativamente foi sendo organizado,
A evolução dirá que a Terra passou por vários processos caóticos, até fundir os elementos que formariam a proto-Terra, até a atual formação.
1.5. e havia trevas sobre a fase do abismo
A Origem é narrada a partir da visão de um observador terrestre; a densa e obscurecida camada que estava formando os céus, cobria tudo, cobria o abismo (extensão) e as trevas reinavam. ‘e o espírito de Deus (Fenômenos) se movia sobre a fase das águas’.
O ‘Espírito de Deus’, a Força Ativa, Energia e fenômenos que se movia sobre a fase das águas era os céus em agitação, em formação, em termos modernos, era a atmosfera primordial formando-se.
1.6. ‘E Deus chamou a luz Dia; e as trevas Noite...’
‘No princípio Deus gerou os céus e a terra’. E no princípio foi gerado o Universo (Terra).
Naturalmente o Sol e a Lua já se encontravam no espaço sideral com os demais astros (Cap.1, versículo 1): cometas, constelações, planetas galáxias... ‘e a terra era um caos absoluto’, era a condição que se encontrava naquele Momento, antes da origem biológica. Onde ela (a Terra) entraria como a ‘Escolhida’ para ‘germinar’ o maior fenômeno do universo observável: a Vida. E a mais fantástica das criaturas vivas: o Homem, com sua esplendorosa inteligência.
(Assim como os outros seres também possuem suas inteligências em seus níveis)
Inicialmente, havia trevas sobre a superfície do ‘abismo’ das águas (1.5) acima da Terra (atmosfera primitiva). E com o movimento de rotação terrestre, qual a Terra realiza sobre seu próprio eixo, fornecendo- nos dias e noites.
A escuridão começaria a clarear a palavra hebraica para luz é ‘Or’, e refere-se às ondas iniciais de energia luminosa atuando sobre a terra. E por causa do ‘abismo’ de águas (atmosfera primitiva) acima da Terra, ainda não era possível um observador terrestre, enxergar a Fonte que gerava ‘luz’ e ‘trevas’, os quais chamados de ‘Dia e Noite’ (ainda no maiúsculo e singular). Denotando mais intensidade, força ou até mesmo maior duração de tempo de um ‘Dia’ para o outro. ‘Luz e Dia’ escritos ainda no maiúsculo, denotam intensidade de Luz e Trevas, que gradativamente se definiriam. A palavra ‘yom’ (dia) pode denota duração de um dia de 24 horas ou de eras.
1.7. ‘... haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas’
Na jovem atmosfera formou-se uma grossa camada de nuvens, e a água condensada acionou a maior precipitação jamais vista na Terra, tempestades sacudiram os céus, e a chuva torrencial desabou sobre a fase da terra, e continuou caindo por anos e anos e anos. Em dado momento era como se as águas de cima se misturassem com as águas de baixo e vice e versa. Sem expansão (troposfera) a separá-las.
1.8. ‘E fez Deus a expansão, e fez separação entre águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão... ’
Quando as águas pararam de cair 90% do planeta estava coberto por um vasto oceano, e a atmosfera ainda era densa, e a troposfera pintava os seus contornos, separando céus da terra.
1.9. ‘E chamou Deus a porção seca terra; e ao ajuntamento das águas mares.
A Origem narra uma geografia diferenciada da atual, de uma só ‘porção de terra’, cercada de águas, ou seja, de um só continente em meio a um mundo de águas.
A evolução afirma que um dia os continentes foram apenas um supercontinente chamado de Pangea (‘terra única’), o que foi comprovado em 1950, através do advento dos satélites, que no início dos tempos havia um só continente, uma só ‘porção de terra’ (pangeia).
1.10. ‘E toda planta do campo que ainda não brotava na terra, e a toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra’.
1.11. ‘Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a fase da terra’.
Aqui a Terra passará por um processo que ficará conhecido como o ‘processo de refrigeração terrestre’, onde o planeta ficou coberto por uma intensa neblina de vapores. Por isso A Origem dirá que ‘não chovia’, era um mundo opaco onde não dava para ‘vê nada’, mas aqui o caldo da vida começa a fervilhar.
O capitulo 2, versículo 5.6 da Origem, indica, acrescenta alguns pormenores a Origem. Não se pode qualificá-lo como outros relatos referentes à Geração da Vida, conflitantes com os do capitulo 1. Apenas começaria em algum determinado ponto entre ‘o Terceiro Dia Origenista’, entre o surgimento da ‘terra seca’ e, antes do surgimento das plantas terrestres.
‘Um vapor, porém subia da terra, e regava toda a fase da terra’.
Dentro de uma linguagem moderna, diferente da linguagem arcaica da Origem. Poderíamos afirmar que Terra neste momento passaria por um processo de refrigeração; oxigenação...
(A flora passou por um longo processo de oxidação, pois os seres minúsculos que realizam o processo de fotossíntese estavam se multiplicando gradativamente)
1.12. ‘...Produza a terra erva verde, erva que de semente, arvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra...’
O processo de refrigeração terrestre dará origem à flora primitiva que consumirá cada vez mais dióxido de carbono e liberará cada vez mais oxigênio para a atmosfera. E a terra produzirá de pequenos gaulês as grandes samambaias, das relvas as grandes árvores frutíferas, sementes e frutos surgiram em todos os lugares e de todas as formas. A Origem relata exatamente esse momento da geração das plantas, as primeiras habitantes terrestres, que migram da água para a terra.
No final do ‘Terceiro Dia Origenista’, foram criadas três categorias de plantas terrestres. A Origem destaca essas três categorias por serem as mais conhecidas na época (A Origem não é um compendio cientifico).
A luz fosca proveniente do Sol (‘invisível’), ainda opaca pelas as densas nuvens que envolviam a atmosfera em formação seriam bem mais fortes, o suficientemente amplo para o desenvolvimento do fantástico processo de fotossíntese, vitalícia para a sobrevivência das plantas em geral. A Origem fala de uma sequência dentro de intervalos específicos, em um intervalo aconteceu isso, em outro intervalo aconteceu aquilo. São sete pontos, sete momentos.
1.13. ‘...Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos’.
Aqui a atmosfera está se definindo da forma como a entendemos ‘hoje’:
No primeiro ‘Dia Origenista’, na expressão ‘Haja luz’, o termo hebraico para luz é ‘ór’, que significa luz em sentido geral. Porém, no ‘quarto dia’ a palavra hebraica passa a ser ‘ma’ohn’, que significa a fonte (origem) da luz. Agora o ‘invisível’ tornou-se visível. As palavras ‘dia’ e ‘noite’, agora são escritas em letras minúsculas, denotando, não mais intensidade, mas que seriam agora mais brandas ou de pouca duração (24 hrs).
1.14. ‘E fez Deus os dois grandes luminares o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite: e fez as estrelas’.
1.15. ‘E deus os pôs na expansão dos céus para luminar a terra’.
O relato da Origem, narra os fatos conforme o ponto de vista terrestre, ou seja, de um observador terrestre, por exemplo, no ‘Quarto Dia Origenista’, o Sol e a Lua, são descritos como ‘grandes luminares’ em relação às estrelas. Porém, há estrelas centenas de vezes maiores do que o Sol e a Lua. Mas vistos da Terra o Sol é a ‘luz maior que governa o dia’, e a ‘Lua, à noite’. O Sol, a Lua e as estrelas serviriam agora para sinais, para épocas, dias e anos. Em contra partida com as crenças da época que os endeusavam, e eram usados para profecias e adivinhações.
O fato de A Origem chamar a Lua que é um astro iluminado, que recebe luz do Sol, de ‘grande Luminar’, quando ao certo é um astro iluminado, reflete a luz solar, só reafirmar a questão que A Origem narra às coisas do ponto de vista de um observador terrestre.
1.16. ‘... enxameiem as águas com enxames de criaturas vivas,
A Ciência Moderna de modo geral afirma que os primeiros seres vivos surgiram das águas, no mar (‘...enxameiem as águas__criaturas vivas’).
‘Sheretz’ pode ser traduzida como ‘réptil’, e também é uma palavra genérica para ‘pequenos animais’.
Na era Cambriana houve uma ‘explosão’ de vida no planeta que perdurará por milênios, de seres invertebrados até o surgimento dos vertebrados (o surgimento dos repteis), aparecem como se fosse do ‘nada’, coisa que nem a moderna ciência tem ainda uma explicação definitiva que possa preencher essa lacuna.
O primeiro anfíbio-peixe que se aventurou em terra seca foi o Ichyostega, é o que aponta o conhecimento atual.
1.18. ‘...e voem criaturas voadoras através do firmamento...’
Firmamento dos céus (firmamento aberto) ou ‘através do firmamento’. É linguagem descritiva de como as coisas parecem ser quando olhamos para a abóbada celeste. Isto se dá porque a palavra ‘r.a.qí.a’, traduzida ‘expansão’, significa, estender, espalhar, ou expandir. As ‘criaturas voadoras’ são literalmente ‘coisas voadoras’.
Esta passagem da Origem refere-se a animais voadores, que dentro de uma visão de um observador terrestre, voavam através da abobada celeste.
Os animais da narrativa podem não ser ‘pássaros’ literalmente, mas outras espécies de seres voadores, ‘criaturas voadoras’, pois os mesmos (os pássaros) ‘só’ surgiram a partir do capitulo ‘.21: ‘...e voem criaturas aladas conforme a sua espécie’.
(Os ‘Céus’ da Terra também já foram cruzados por ‘coisas voadoras’, insetos gigantes).
Em uma rocha calcaria da Baviera, no século XIX, encontrou-se estampada com incrível clareza, um dos mais surpreendentes fósseis já encontrados, uma ‘coisa voadora’, um verdadeiro ‘quebra-cabeça’ para os pesquisadores: seus pés e crânio de um pássaro, a cauda era de um réptil, mas revestida de penas e plumas, os maxilares possuíam dentes verdadeiros.
Apesar da aparência enigmática, esta criatura voadora é um pássaro, o ‘progenitor de toda a espécie: o Archaeopteryx.
1.17. ‘E Deus criou os grandes dragões (crocodilos), e toda criatura viva que se move (raja: rasteja), que as águas enxamearam conforme a sua espécie....
Da ‘água para a terra’. Os primeiros vertebrados que se adaptaram plenamente a terra foram os répteis (‘...criatura viva que se move, que as águas enxamearam conforme sua espécie’) que surgiram no final da era paleozoica, a cerca de 300 milhões de anos.
Diversificando ao longo da era seguinte, os repteis representavam formas gigantescas como os dinossauros, senhores absolutos da Terra: Até hoje ainda se constitui um mistério para a ciência o sumiço desses seres incríveis, ‘monstros’, ‘crocodilos’, ‘Dragões’ do jurássico.
Taniynim – possui tradução literal de ‘dragão’, ‘crocodilo’.
O termo ‘dragão’ na antiguidade não designava somente os dragões mitológicos, mas também era como o homem antigo chamava os grandes repteis, os animais medonhos.
1.21 ‘... E voem criaturas aladas voadoras conforme a sua espécie...’.
Durante o jurássico, o evento mais importante no reino animal, foi o aparecimento das aves, algumas espécies gigantescas, hoje extintas, e outras (‘criaturas aladas’) ainda existentes como o condor, a águia. E também o aparecimento dos mamíferos como o mamute, o urso das cavernas, a rena, o macaco, as baleias, o leão, o gado, o golfinho, entre tantos outros. E uma ‘derradeira’ espécie notável: o Ser humano.
1.22. ‘Produza a terra erva verde___segundo a sua espécie’.
‘Produza a terra alma vivente segundo sua espécie; animais domésticos, e animal que se move, e animal selvático da terra, segundo sua espécie... ’
Um dos fenômenos mais intrigantes da natureza é o fato de cada ser vivo provir de outro, de que herda a forma, as características e a estrutura. Assim, cada microrganismo, planta ou animal só produz indivíduos de sua espécie e não de outra. Mas, na Origem isso não representa necessariamente um ‘mandamento eterno’, mas uma percepção de um observador sobre os fenômenos que ocorriam em seu campo de visão: ‘Uma espécie conforme a sua espécie’.
A engenharia genética já trabalha com o hibridismo.
‘Produza a terra alma vivente segundo sua espécie; animais domésticos, e animal que se move, e animal selvático da terra, segundo sua espécie... ’
Se os animais do 1.20, 21, não foram classificados ‘cientificamente’, o mesmo não ocorreu com os do 1.24, de animais domésticos, animal que se move (repteis) e animal selvático, sendo que as ‘criaturas que se move’ (raja: rasteja), adquiriram pouca ênfase, contrariando o 1.21. Que denotava supremacia (‘que toda criatura viva que se move que as águas enxameiem’).
Na atualidade a importância dos repteis dentro da escala zoológica diminuiu em relação às aves e mamíferos, apesar de várias espécies existentes e de sua ampla distribuição.
As três espécies que constam no versículo 24 são falando em termos amplos, o que chamaríamos de animais domésticos, animais de pequeno porte e animais ‘de caça’.
Behemah – fera, besta, bicho, animal.
E formou o Senhor Deus o homem do Pó da terra.
E sobrou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
1.24. ‘E disse Deus: produza a terra alma vivente... ’
‘E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra’.
A Origem descreve em seus ditames que a vida teve sua prima-origem da matéria inorgânica (‘terra’, ‘pó’, ‘solo’), em linguagem moderna: ‘Elementos químicos’, que houve uma Matriz (partículas-energias), uma força geradora X ('Deus',...), que ‘modelou’, transformou a matéria inorgânica em: Vida. Assim como conhecemos.
‘... do pó da terra__o folego da vida
Hoje, a moderna engenharia genética, confirmar o que fora descrito na Origem milênios atrás, com relação à composição orgânica humana, é alicerçada de elementos químicos existentes da terra (‘pó da terra’) e ar atmosférico (‘fôlego da vida’), divididos pelo o corpo humano de forma harmoniosa.
Assim também com relação aos outros seres vivos (‘produza a terra alma vivente’), cada um com sua devida proporção de elementos químicos, que juntos dão forma e vida as suas estruturas orgânico-corporais.
‘E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida, e o homem foi feito alma vivente’.
Aqui temos um pormenor da Origem do ser humano. O capitulo 2 versículos 7 da Origem indica a prima-origem do ser humano, tendo em vista que os animais tiveram origem comum na terra (elementos químicos: solo, ar). Então de onde teria surgido o homem?
Se A Origem no capitulo 1 diz apenas: ‘Façamos o homem nossa imagem...’. Fala do homem como já existente, e que a partir desse momento ele passaria pelo um novo processo na sua formação.
0 2.7, visa exatamente isso, mostrar a prima-origem do homem, que igualmente as outras criaturas, é constituído dos mesmos elementos químicos do ‘pó da terra’. Da ‘mesma’ natureza.
‘Formou’ - significa que o homem de alguma maneira foi ‘modelado’, passando por estágios até adquirir determinada forma (limites exteriores da matéria de que se constitui um corpo).
‘o fôlego da vida’ – respiração (oxigênio...) representaria à vida, a alma, a ‘essência’, a energia vital para o ser humano que se tornou ‘Alma vivente’.
‘Alma vivente’ – aqui o homem é retratado ao mesmo nível das outras (Produz a terra...) ‘almas viventes’. Porem caracterizando unidade (caráter genérico): o homem.
‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança’.
‘Façamos o homem à nossa imagem’. A (2.1: ‘...e o homem foi feito...’) ‘alma vivente’, e a partir desse instante, ‘dará’ um majestoso passo na formação da sua ‘natureza’, pois seria a ‘escolhida’ dentre as (2.27: ‘Produza a terra’) ‘almas viventes’, para ser a ‘superior’ de toda geração biológica, adquirindo assim, o que a faria especial: a inteligência.
Inteligência único fator que a ‘separaria’ das outras ‘almas viventes’. Tornando-se assim a representação suprema do poder da Natureza.
‘adam’ – ser humano. ‘Adam’ não é um nome próprio. Pois tanto o homem como a mulher são chamados de ‘adam’, como nome genérico.
‘...e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra’.
Agora o ser humano é retratado não mais ao mesmo nível da natureza (2.7) ‘alma vivente’, mas acima dela, ‘domine’, sendo detentor da mais poderosa de todas as ‘armas’: a inteligência. Elemento fundamental que o fez ‘dominador’, sem a qual teriam sucumbido as intempéries das eras. As dificuldades que o mundo selvagem o submeteria, sendo que, sua estrutura corporal e agilidades não eram compatíveis com o mesmo.
‘E criou Deus o homem (Adam - ser humano) à sua imagem, a imagem de Deus os criou, macho e fêmea os criou’.
‘Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a Terra, e sujeitai-a, dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra’
‘Conforme a nossa semelhança’ – seria a indelével constituição do homem como ser intelectivo e dotado de profundos pensamentos e sentimentos abstratos, e como ser eticamente responsável, dotado de capacidade de discernir suas emoções, seus sentimentos e o próprio Universo.
Aqui, o ser humano atinge sua ‘plenitude’ intelectual; que o distancia cada vez mais das outras criaturas. Porém, apesar de ‘dominador’ (1.26: ‘Domine__sobre toda a terra’). O homem segue o mesmo curso da natureza. Compartilha o reino com os outros seres vivos, tem a mesma origem (2.7) ‘pó da terra’ (1.24; ‘Produza a terra alma vivente’, se alimenta em conformidade a elas (criaturas)
Porém, primordialmente dentro de uma escala alimentícia basicamente herbívora (1.29: ‘Eis que vos tenho dado toda arvore que dá frutos de arvore que dá semente, ser-vos-á para alimentos’), passando predominantemente para o hábito alimentar carnívoro, mas, mantendo o herbivorísmo (130:) ‘E a todo animal da Terra, e a toda aves dos céus, e todo réptil da Terra, em que há ‘alma vivente’, toda erva verde será para mantimento’. Reproduz-se conforme os outros seres vivos (1.18:) ‘... Multiplicai-vos, e enchei a terra’, (1.22:) ‘...multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra’.
Se antes, na Origem, o ser humano, dominava a terra territorialmente (1.26:) ‘... domine sobre toda a terra. Subiria mais um grau na escala de diferenciação (‘da natureza’), pois a terra (solo) deixaria de ser ‘livre’; perderia sua espontaneidade para sujeitar-se ao ser humano, qual iria trabalhá-la, lavrá-la, tornando-se assim lavrador do solo (agricultor. 1.28:)
‘...enchei a terra e sujeitai-a...’
E de lá para cá escreve o ser humano sua História, nas Tábuas Sagradas da Natureza.
(‘Deus descansou no sétimo dia’ significa que as forças que dinamizam a Natureza estavam estabelecidas, que a estrutura do Universo e o nosso atual sistema biológico terrestre, estava definido, encerrado: não havia mais nada para pôr, nada para tirar, a balança estava equilibrada, pelo menos até aquele momento, porque a Origem nunca acabou).
‘Não há Origem sem evolução, e nem há Evolução sem origem. Edson Ecks
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